Vida de Santa Hildegarda de Bingen

Querido Leitor, aqui neste post tomei a liberdade de imaginar e transcrever a história de Santa Hilldegarda de Bingen em formato de entrevista, para facilitar a compreensão de sua tua linda e rica história!
Acompanhe Aqui…
Os Nomes citados assim como o cenário é fictício, porém a história narrada é verdadeira!
O cenário: Uma biblioteca acolhedora, repleta de manuscritos antigos e livros sobre misticismo medieval. O entrevistador, Eduardo, é um jornalista curioso que busca entender a rica vida de Santa Hildegarda. Ele está diante da Dra. Beatriz von Stein, historiadora e especialista em Santa Hildegarda, que está pronta para compartilhar seus conhecimentos de maneira fascinante e detalhada.
Entrevista: Vida de Santa Hildegarda
Eduardo: Dra. Beatriz, obrigado por aceitar essa entrevista. Santa Hildegarda de Bingen é uma figura impressionante e parece ter vivido uma vida extraordinária. Por onde começamos?
Dra. Beatriz: Obrigada, Eduardo. Para entender Hildegarda, precisamos voltar à sua infância, no final do século XI. Ela nasceu em 1098, em Bermersheim, no que hoje é a Alemanha. Desde pequena, Hildegarda experimentava visões místicas. Aos oito anos, seus pais a entregaram como oblata a um mosteiro beneditino. Ela foi criada e educada por Jutta de Sponheim, uma mulher santa e piedosa.
Eduardo: Que impacto isso teve na vida dela?
Dra. Beatriz: Uma influência imensa. No mosteiro, Hildegarda teve acesso a uma educação que poucas mulheres da época poderiam sonhar. Ela aprendeu latim, teologia e música, enquanto aprofundava sua vida de oração. Contudo, suas visões continuavam intensas, mesmo quando ela tentava ignorá-las, com medo de ser incompreendida.
Eduardo: E quando ela decidiu compartilhar essas visões?
Dra. Beatriz: Foi aos 42 anos. Ela descreveu sentir um chamado divino irresistível para registrar o que via e ouvia. Com a ajuda de Volmar, um monge que foi seu secretário, e Richardis, sua assistente e amiga, Hildegarda escreveu Scivias (Conhecendo os Caminhos do Senhor), onde detalhou 26 visões que explicavam a relação entre Deus, a humanidade e a criação.
Eduardo: Fascinante. Mas Hildegarda fez muito mais do que apenas registrar visões, certo?
Dra. Beatriz: Certíssimo. Ela era uma mulher multifacetada. Além de mística, Hildegarda foi uma naturalista, compositora, médica e escritora. Sua obra sobre as virtudes e os vícios é um exemplo disso. No livro Liber Vitae Meritorum (Livro dos Méritos da Vida), ela descreve as virtudes e os vícios como forças opostas que lutam pela alma humana, de maneira quase teatral.
Eduardo: E sobre as pedras preciosas? Li que ela escreveu sobre elas.
Dra. Beatriz: Ah, sim! No Physica, um de seus tratados sobre ciências naturais, Hildegarda explorou as propriedades curativas das pedras preciosas. Ela acreditava que as pedras, formadas no calor da terra, carregavam energia divina que poderia ajudar no equilíbrio do corpo e da alma.
Eduardo: E quanto à alimentação? Ela tinha algo a dizer sobre isso?
Dra. Beatriz: Muito! Hildegarda foi pioneira em associar a alimentação ao bem-estar físico e espiritual. Ela defendia alimentos simples e naturais, como espelta, ervas frescas e legumes. Curiosamente, ela também via o vinho como uma dádiva divina, mas recomendava moderação em seu consumo.
Eduardo: Além disso, Hildegarda também liderou mosteiros, certo?
Dra. Beatriz: Sim. Após a morte de Jutta, Hildegarda se tornou abadessa e, mais tarde, fundou dois mosteiros: em Rupertsberg e Eibingen. Sob sua liderança, esses mosteiros se tornaram centros de espiritualidade, aprendizado e cuidado com os doentes.
Eduardo: Como as visões dela influenciaram a vida no mosteiro?
Dra. Beatriz: Profundamente. As visões de Hildegarda inspiravam seus sermões, cartas e orientações espirituais. Muitos líderes, incluindo reis e papas, buscavam seu conselho. Ela acreditava que a harmonia entre corpo, mente e espírito era essencial para a vida monástica e cotidiana.
Eduardo: E sobre o final de sua vida?
Dra. Beatriz: Hildegarda faleceu em 17 de setembro de 1179, aos 81 anos. Mesmo em seus últimos anos, continuou escrevendo, compondo e aconselhando. Há relatos de que, na hora de sua morte, uma luz celestial brilhou iluminando todo convento, confirmando sua santidade.
Eduardo: Quando celebramos sua memória?
Dra. Beatriz: Sua festa litúrgica é comemorada em 17 de setembro.
Eduardo: E por que ela foi proclamada Doutora da Igreja?
Dra. Beatriz: Em 2012, o Papa Bento XVI a declarou Doutora da Igreja por sua contribuição excepcional à teologia, à música e à espiritualidade. Ela foi a quarta mulher a receber esse título, reconhecendo sua importância universal.
Eduardo: Dra. Beatriz, sua explicação foi brilhante. Santa Hildegarda de Bingen parece ter sido uma mulher muito à frente de seu tempo.
Dra. Beatriz: Sem dúvida, Eduardo. Sua vida é uma inspiração para quem busca integrar fé, ciência e arte, mostrando que o amor divino permeia todas as dimensões da existência.
Espero que assim como eu pude imaginar, esse cenário com essas perguntas inspiradoras, você também tenha tido uma bela experiência e tenha introduzido a história da vida de Santa Hildegarda em seu Coração.
Que este modelo de artigo, sobre a vida de Santa Hildegarda, Sane suas dúvidas básicas e te façam contar essa história com mais facilidade, ajudando a aumentar o número de Seus Devotos!!!
Qual pergunta Você teria para fazer se estivesse diante de uma especialista em Santa Hildegarda de Bingen? Me deixe nos comentários !!!!
Contém Link Associado Amazon.